terça-feira, 18 de novembro de 2008
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Tratado de Quioto
O protocolo deste tratado internacional consiste em compromissos mais rígidos para a redução dos gases que provocam o efeito de estufa, considerados, de acordo com a maioria das investigações científicas, como origem do aquecimento global.
Discutido e assinado em Quioto, no Japão em 1997, foi inicialmente aberto para 11 assinaturas e mais tarde, em Dezembro de 1999 ratificado. Para que este entrasse em vigor foi necessário que 55% dos países, que juntos produzem 55% das emissões, o ratificassem, entrando assim em vigor em 16 de Fevereiro de 2005, depois de a Rússia ter ratificado em Novembro de 2004.
O tratado propõe um calendário pelo qual os países-membros (principalmente os desenvolvidos) têm a obrigação de reduzir a emissão de gases do efeito de estufa em, pelo menos 5,2% em relação aos níveis de 1990 no período entre 2008 e 2012, período esse denominado por primeiro período de compromisso (que corresponde para muitos países-membros, como os da EU, a valores 15% abaixo das emissões esperadas para 2008).
As metas de redução não são homogéneas a todos os países, assim, os 38 países que emitem mais gases têm níveis diferenciados. Já os países em franco desenvolvimento (como o Brasil, México, Argentina e Índia) não receberam metas de redução até ao momento.
A redução das emissões deve acontecer em várias actividades económicas. O protocolo estimula os países signatários a cooperarem entre si, através de algumas acções básicas:
- Reformar os sectores de energia e transporte;
- Promover o uso de energias renováveis;
- Eliminar mecanismos financeiros e de mercado inapropriados aos fins da convenção;
- Limitar as emissões de metano no gerenciamento de resíduos e dos sistemas energéticos;
- Proteger florestas e outros absorventes de carbono.
Se o protocolo de Quioto for implementado com sucesso, estima-se que a temperatura média global reduza entre 1,4ºC e 5,8ºC até 2100, entretanto, isto dependerá muito das negociações pós período 2008/2012, pois há comunidades científicas que afirmam categoricamente que a meta de redução de 5% em relação aos níveis de 1990 é insuficiente para a mitigação do aquecimento global.
Discutido e assinado em Quioto, no Japão em 1997, foi inicialmente aberto para 11 assinaturas e mais tarde, em Dezembro de 1999 ratificado. Para que este entrasse em vigor foi necessário que 55% dos países, que juntos produzem 55% das emissões, o ratificassem, entrando assim em vigor em 16 de Fevereiro de 2005, depois de a Rússia ter ratificado em Novembro de 2004.
O tratado propõe um calendário pelo qual os países-membros (principalmente os desenvolvidos) têm a obrigação de reduzir a emissão de gases do efeito de estufa em, pelo menos 5,2% em relação aos níveis de 1990 no período entre 2008 e 2012, período esse denominado por primeiro período de compromisso (que corresponde para muitos países-membros, como os da EU, a valores 15% abaixo das emissões esperadas para 2008).
As metas de redução não são homogéneas a todos os países, assim, os 38 países que emitem mais gases têm níveis diferenciados. Já os países em franco desenvolvimento (como o Brasil, México, Argentina e Índia) não receberam metas de redução até ao momento.
A redução das emissões deve acontecer em várias actividades económicas. O protocolo estimula os países signatários a cooperarem entre si, através de algumas acções básicas:
- Reformar os sectores de energia e transporte;
- Promover o uso de energias renováveis;
- Eliminar mecanismos financeiros e de mercado inapropriados aos fins da convenção;
- Limitar as emissões de metano no gerenciamento de resíduos e dos sistemas energéticos;
- Proteger florestas e outros absorventes de carbono.
Se o protocolo de Quioto for implementado com sucesso, estima-se que a temperatura média global reduza entre 1,4ºC e 5,8ºC até 2100, entretanto, isto dependerá muito das negociações pós período 2008/2012, pois há comunidades científicas que afirmam categoricamente que a meta de redução de 5% em relação aos níveis de 1990 é insuficiente para a mitigação do aquecimento global.
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Efeito de estufa - bom ou mau?
Ao decorrer normalmente, o efeito de estufa é um fenómeno natural, provocado principalmente por gases como o dióxido de carbono, crofluorcarbonetos (CFC), metano, ácido nítrico e ozono, que permitem a manutenção das temperaturas necessárias para a existência de vida na Terra, cerca de 15ºC (temperatura média global). Se este fenómeno não se realizasse a temperatura média global seria de -18ºC. A esta temperatura a água estaria congelada e não seriam possíveis as formas de vida existentes no nosso planeta. O nome deste fenómeno deve-se à analogia com o que acontece numa estufa de plantas em que o vidro ou o plástico que a cobre, funciona como um "captador" de energia, sendo no caso da Terra a atmosfera a ter esse papel.
O efeito de estufa é um processo que ocorre quando uma parte da radiação solar reflectida pela superfície terrestre é absorvida por determinados gases presentes na atmosfera. Como consequência disso, o calor fica retido, não sendo libertado para o espaço.
O problema do efeito de estufa é que devido à poluição provocada pelo homem (sobretudo a partir da revolução industrial no século XIX), a percentagem de gases como o dióxido de carbono libertada para a atmosfera aumentou cerca 25%, o que contribuiu para o aumento do efeito de estufa e, consequente, para o aquecimento global.
O efeito de estufa é um processo que ocorre quando uma parte da radiação solar reflectida pela superfície terrestre é absorvida por determinados gases presentes na atmosfera. Como consequência disso, o calor fica retido, não sendo libertado para o espaço.
O problema do efeito de estufa é que devido à poluição provocada pelo homem (sobretudo a partir da revolução industrial no século XIX), a percentagem de gases como o dióxido de carbono libertada para a atmosfera aumentou cerca 25%, o que contribuiu para o aumento do efeito de estufa e, consequente, para o aquecimento global.
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